Cenário impactado pela pandemia e polarização política elevam sarrafo das marcas que buscam atenção da audiência no big game.
Maior evento esportivo dos Estados Unidos, o Super Bowl representa um cenário desafiador para os anunciantes na edição de 2021, marcada para acontecer no próximo dia 7 de fevereiro, no Raymond James Stadium, na Flórida. Não bastasse o clima de incerteza e receio gerado pelos impactos da pandemia, o país norte-americano ainda passou nas últimas semanas por conturbados momentos políticos.
Como consequência, anunciantes históricos decidiram tirar o seu time de campo no intervalo comercial mais caro da publicidade mundial, que neste ano foi comercializado por algo entre US$ 5,5 milhões e US$ 5,6 milhões por 30 segundos. Em compensação, marcas menos afetadas pela crise econômica decidiram investir no espaço nobre da publicidade americana.
Quem decidiu apostar na final da NFL, no entanto, precisa lidar com uma série de desafios que vão desde a limitação de ativações para as marcas em razão do distanciamento social, até a dificuldade de acertar o tom da comunicação nesse ambiente de pandemia e polarização política. Na entrevista jogo rápido, a seguir, o diretor de projetos da Octagon no Brasil, Marcelo Mandia, fala sobre alguns desses obstáculos a frente das marcas que querem impactar e engajar a audiência no big game.
No ano passado, o profissional esteve no Hard Rock Stadium, em Miami Gardens, na Flórida, onde além da vitória do Kansas City Chiefs sobre o San Francisco 49ers, acompanhou in loco as diversas ativações realizadas antes, durante e depois da partida.
Comments