Desde que a pandemia do novo coronavírus foi anunciada, começaram as especulações sobre quais mídias seriam mais afetadas pelo isolamento social e demais restrições impostas pelas autoridades de saúde. Para suprir a necessidade de informação, conteúdo e entretenimento, criadores de conteúdo na internet anunciaram novos formatos, como lives e outros jeitos de fazer vídeo para se comunicar com o público. A resposta a essas iniciativas já aparecem em forma de aumento no engajamento desses criadores e nas propostas de marcas.
As empresas de marketing de influência também notaram um maior interesse das marcas nos agenciados, também acredita que essa relação entre marcas e criadores de conteúdo possa crescer.
Os segmentos mais interessados em associar-se a influenciadores no momento são os de limpeza, higiene pessoal, alimentos, bebidas, aplicativos de delivery e e-commerces ou empresas de varejo que oferecem compra online, como supermercados.
O ganho do digital pode ajudar o setor recuperar a receita que perdeu, assim como as demais áreas, na realização de trabalhos presenciais, gravações marcadas e eventos, que foram adiados. Os empresários e artistas serão responsáveis por restabelecer parte do mercado de shows, pois os contratantes não possuem fluxo de caixa. Também houve abalo em jobs pontuais ligados a publicidade, como publiposts. Exemplo claro foi o show do Gustavo Lima no ultimo sábado (28).
Após live com 5 horas de duração, Gusttavo Lima promete 2ª edição do 'Buteco em Casa' para 11 de abril. O cantor sertanejo realizou a transmissão da primeira sessão do show on-line direto de sua casa.
O cantor deixou o vídeo da primeira edição disponível no Youtube e na manhã desta segunda-feira (30) ainda aparecia como o primeiro mais visto no Youtube e contava com mais de 13 milhões de visualizações.
Após a live de Gusttavo Lima, os fãs começaram uma campanha para os contares como Jorge e Mattheus, Marília Mendonça entre outros.
A transmissão também teve um motivo nobre: arrecadar doações em dinheiro e mantimentos para afetados pelo coronavírus. Além de R$ 100 mil em dinheiro, o projeto arrecadou toneladas de alimentos e materiais médicos, como máscaras e álcool gel.
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