Agilidade na adaptação a circunstâncias inóspitas e melhor entendimento de mudanças nos canais de compra e ocasiões de consumo ajudam marcas locais na batalha pela preferência dos brasileiros.
Um olho no combate à Covid-19, outro na retomada da economia. É assim a rotina da maioria dos executivos da indústria de comunicação, marketing e mídia. Com o período de restrições à circulação de pessoas alongando-se, mesmo com alternâncias de afrouxamento e recrudescimento em alguns pontos do País, a agilidade e o desprendimento nas tomadas de decisões tornaram-se peças-chave na dura empreitada de manter ativa a engrenagem dos negócios.
Análises que procuram investigar hábitos de compra, apontar mudanças de comportamentos e antever cenários para o futuro próximo assumiram papel ainda mais fundamental no planejamento de empresas e marcas.
A batalha pela escolha do consumidor na trincheira final da gôndola começa muito antes das prateleiras do varejo. Apesar da maior vulnerabilidade ao preço anotado na etiqueta em tempos de crise econômica, como o atual, a opinião formada até aquele momento com influência da comunicação e do marketing é decisiva. Tanto que a maioria das marcas manteve presença na mídia nos primeiros cinco meses do ano, apesar da queda de 49 mil para 45 mil anunciantes ativos na comparação com o mesmo período de 2019, de acordo com o acompanhamento da Kantar Ibope Media.
Desta vez, o foco são os setores mais desafiados pela pandemia e que lidam com projeções de recuperação mais lenta, necessidade de revisão de modelos operacionais e de adaptação a novos padrões de consumo, o que exige mais resiliência financeira.
Embora seja um mercado globalizado, a publicidade também pode sentir os efeitos do maior peso local no processo de retomada.
Fonte:Meio e Mensagem
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