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Foto do escritorVanessa Cavalcanti

Entidades de representação de motoristas de aplicativos marcaram paralisações em diversas capitais.

Segundo essas entidades, as tarifas do Uber e 99 não são reajustadas há 5 anos.

Para corrigir essa brecha, ele defende que seja criada legislação que garanta uma proteção social mínima para os motoristas autônomos. Os 4 pontos fundamentais dessa legislação seriam:

  • Remuneração mínima com revisão periódica

  • Desconexão laboral

  • Descansos periódicos remunerados

  • Segurança do trabalho



Que mais os motoristas pedem? Eles reivindicam o fim das tarifas promocionais do Uber e 99, que reduzem os ganhos dos motoristas. Os motoristas também pedem mais segurança, apoio jurídico, seguro de vida, auxílio funeral e fim dos desligamentos.


No Rio de Janeiro, a manifestação está agendada para hoje, dia 23 terça-feira. Neste mesmo dia há convocação para parada em Porto Alegre. Em Brasília, há previsão de protesto para o dia 17 de março em SP dia 26 de fevereiro.

Em Salvador, os protestos aconteceram o começo do mês.


Como eles só ganham se trabalharem, desligar o aplicativo significa ganhar ainda menos. Em dias de paralisações, é comum que a tarifa fique dinâmica (mais alta), elevando o ganho de quem trabalha.


Eles dizem que precisam trabalhar cada vez mais horas para conseguir tirar o mínimo necessário para manter as despesas da casa. É comum que eles fixem uma meta de ganho diário (R$ 200 por dia, por exemplo). Com a alta da gasolina e redução do número de corridas, fica cada vez mais difícil atingir essa meta.


Falamos um pouco sobre a falta de segurança para esses motoristas no programa Jonas Santana Noticias.





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